segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Devo tá com Encosto!

Pô, vim pra Volta Redonda na terça-feira, há quase uma semana, cheguei aqui 00:15 de terça pra quarta, pois a Serra das Araras está com mão dupla na subida devido a uma obra na pista da descida.
Fiquei atoa na quarta e entrei na faca na quinta, tirei os dois cisos de cima. Ainda estou convalecente =P
Ou seja, não posso fazer nem comer muita coisa...
Já começou tudo aih... fiquei sem dente, sem pc, meus amigos estão em suas atividades o que me faz ficar a maior parte do tempo sozinho, choveu pacas aqui domingo, e minha mãe inventou de ir a um casamento... foi legal mas eu tinha outros planos, que para a minha sorte não se concretizariam... Então não perdi muita coisa...
Hoje tive problemas no sítio, acordei as 6 da manhã, amanhã vou acordar +/- por aí pra deixar a saveiro na Rodac pra arrumar umas coisas...
Entrei no orkut agora e vi que vou perder a minha ruiva, se é que não já perdi...
Pô, preciso meeeeesmo que o tempo melhore pra eu tomar um banho nas cachoeiras de itatiaia e me livrar desses encostos, das energias negativas que estão em mim... AINDA BEM que eu estou em VR, já pensou se fosse em São Gonçalo? Cara, com certeza um urubú teria defecado em mim...
Vamos ver se as coisas melhoram neh? E tomara que melhorem logo!!

domingo, 14 de setembro de 2008

Diversão

Pois bem, ontem eu voltei ao Shopping São Gonçalo para enfrentar o "trauma" da semana passada. Estava bem mais vazio dessa vez, só que muito cheio pro meu gosto, mas deu pra comprarar como uma família da cidade grande e uma família do interior se divertem.

Interior:
A Família se arruma como se fosse a uma festa de gala. Põe sua melhor roupa, arruma as crianças e vai a pé em direção à praça do centro da cidade, geralmente em frente à uma igreja.
Os pais encontram com amigos, que também têm filhos. As crianças ficam brincando, correndo pela praça, enquanto os pais conversam e bebem alguma coisa no botequim que dá vista para a praça. Quando dá uma certa hora, geralmente 22, 23 horas, os pais já com as crianças no colo, cansadas de tanto brincar, vão para casa, dão banho nos sonolentos, os colocam na cama e partem pro rala-e-rola!
O problema é que isso acontece TODOS OS DIAS, praça, criança correndo, botequim, conversa fiada, banho nos filhos e rala-e-rola. Com o passar do tempo isso cansa, ou resulta em mais filhos.

Cidade grande:
Os pais vão de carro para o Shopping com as crianças. Pagam o estacionamento e seguem em direção à praça de alimentação. Após horas perdidas com a mulher olhando na vitrine roupas que ela NÃO vai comprar, algumas trombadas em outras pessoas e as crianças puxando os pais em direção ao McDonald's, eles em fim chegam na FILA para comprar o lanche.
Os pais olham a fila do restaurante ao lado, cheia de gente SEM filhos, que vão passar horas bebendo UM chopp, isso SE jantarem mesmo. Então os pais acabam encarando o McLanche junto com seus pimpolhos. Após horas de demora, são atendidos e saem com a bandejinha nas mãos em busca de uma mesa. Com o lanche frio e as crianças já brincando com os brindes e nem dando idéia pro "Lanche Feliz", os pais após uma discussão com outros pais tão desesperados por uma mesa quanto, algumas ameaças e um início de discução apartada pelos seguranças do Shopping, a família senta-se à mesa. As crianças não querem comer, e os pais, putos da vida, encaram o PICLES do sanbuda bate-entope, pensando "Esses moleques só vêm aqui por causa dessa porcaria de brinquedo. Da próxima vez nós vamos vir mais cedo e vamos ao restaurante".
Depois de muita raiva tentando fazer os filhos comerem, a família se levanta e larga o lixo todo na mesa, e mesmo assim, já tem outra família para ocupá-la, nem se importando em comer naquele ninho de rato. Os pais vão em direção a algumas vitrines enquanto os filhos puxam pelos braços em direção à loja de brinquedos. Depois de muita pirraça e chororô, os pais para terem um pouco se sossego, aceitam e vão para a loja, onde as crianças querem tudo o que vêem. Os pais não compram nada, as crianças choram e em fim, o pai ou a mãe se emputece com tudo e resolve que todos devem ir embora. Pegam o carro no estacionamento, pagam o tempo que ficaram estacionados, aguentam as crianças gritando no banco de trás, e após meia hora de volante chegam em casa, dão banho nos filhos, os colocam na cama e exautos, dormem por volta de 01, 02 da manhã para acordarem às 05:30, 06 da manhã.
O problema é que isso acontece TODAS AS VEZES! Shopping, criança chorando, lanche ruim, mulher olhando roupas que não vai comprar, trombada em um monte de gente, filas para TUDO, inclusive banheiros... Mas, parece que isso NÃO CANSA, pois no próximo final de semana, ou no próximo brinde do McDonald's, estarão todos lá novamente!

Eu fico com a pracinha monótona do interior, pelo menos no final tem um rala-e-rola!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

1993

É, para mim, foi um ano que me marcou muito, pois meu Tio Iraci, falecido 5 anos depois, me deu um presente de natal inesquecível.
Para muitos de vocês, pode ser uma bobeira, mas eu vou lhes contar porque este presente foi especial.
Me lembro como se fosse hoje, ele dizendo à minha mãe que gostaria de me dar alguma coisa, mas não sabia o que. Então ele me levou ao Sider Shopping, e por lá, entramos na extinta loja LEO, que vendia eletrônicos e câmeras de fotografia. No balcão, eu vi algumas fitas de videogame, e escolhi uma que nem era cara, mas que eu não conhecia. As fitas de Master System vinham com imagens do jogo na contra-capa, e foi por aquelas imagens que eu escolhi o jogo que, não me marcou por ser um clássico, mas por eu jogar até hoje!
O nome do jogo é Buggy Run, e o nome já diz sobre o que é: Corrida de buggy!
Eu levei o jogo pra casa, coloquei no meu Master 3 Compact (que ainda tenho, funciona e jogo!) e desde então fiquei apaixonado pelo jogo e principalmente pelas músicas! Nada também como a trilha do Streets Of Rage, mas as músicas são tocantes!
O meu tio sempre foi muito coruja, foi embora cedo de mais. Solteirão, sempre me levava figurinhas do campeonato brasileiro que ele pegava ao invés do troco do jornal.
Pois bem, ontem a noite eu estava pegando alguns jogos pra rodar no emulador, e vi na lista este jogo. Baixei e comecei a jogar. 
Como sempre, só parei quando encerrei, e a cada fase, a cada pista, me veio um filme na cabeça, desde quando eu ganhei esse jogo, passando por divertidas tardes nas casas dos amigos que faziam questão que eu levasse essa fita para jogarmos, noites sozinho jogando, madrugadas, jogatinas antes da ceia de natal e da de ano novo... e quantas vezes fiz isso! Eu adoro jogar Buggy Run na época de final de ano, pois me lembra quando eu ganhei a fita, e durante o jogo, tem fases que se passam na neve, o que me faz imaginar que no jogo também é natal, doidera neh?
E lá se vão 15 anos! O jogo é debutante!
Há 15 anos atrás, como era a minha vida! Quanta coisa aconteceu, como eu mudei, e como ainda tem coisas das quais eu me lembro com muito carinho... Eu tinha 9 anos, sequer pensava em faculdade, mulheres, ganhar dinheiro... era uma vida mais tranquila, tirando a escola e a matemática...
Jamais sonhei com tanta coisa, sair de casa, ir na Bolívia!! Quando que eu, no meu quarto jogando Buggy Run, iria me preocupar com tanta coisa boba? O importante era me divertir por horas jogando meu videogame. Talvez por isso, essas sejam boas lembranças.
Lembro do meu tio, lembro da minha infância, dos meus amigos, lembro só de coisas boas, que a vida foi me tirando, e TENTANDO por outras no lugar para suprir a falta. Mas tem coisas que a vida não consegue substituir, e a ferida fica aberta pra sempre, você só aprende a viver com ela.
E tambpem tem coisas que você pode relembrar. Nunca será a mesma coisa, mas você pode ter o gostinho do que já viveu e se sentir feliz por alguns momentos!
Agora com a lincença de todos, vou jogar e encerrar esse jogo!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Você é um cavalheiro?

Pois é, hoje escrevo para dividir com todos (até parece que um monte de gente lê essas baboseiras!) a minha indignação para com as moças da capital.
Outro dia, teve a formatura de um pessoal do curso de Letras, e eu fui convidado a ir na solenidade de entrega do "canudo", no auditório da UERJ no Maracanã.
Lá, encontrei algumas garotas da FFP, e ficamos conversando após a cerimônia. Nisso, surgiu o papo sobre cavalheirismo, e eu comecei a falar como eu me porto, e é tudo verdade: Deixo as mulheres entrarem ou saírem do recinto antes de mim, puxo a cadeira para que ela se sente, quando to de peguete eu a levo em casa (mesmo de ônibus ou a pé), essas coisas, e foi nisso que eu frisei que, aqui na caidade grande eu não tenho feito isso porque depois eu não vou saber ir pra MINHA casa.
Daí, uma amiga minha disse o seguinte:
- Nunca me levaram em casa, eu não faço questão, já estou acostumada.
Cara, como pode, o cara sai com a menina, fica de beijos pra lá e pra cá, se ela deixar ele até dá uns amassos com aquelas mãos bobas apertando aqui, ali, alá, acolá... e depois quando dá a hora de ir embora ele simplesmente dá um "TCHAU!" e a menina vai tarde da noite sozinha pra casa!? 
E o pior é que as meninas ACOSTUMAM com isso!
Ah, talvez o cavalheirismo aqui seja visto como "GRUDE" e por isso acontece meu insucesso com as muchachas daqui... Será? Provável!
E aí, minhas ilustres leitoras assíduas =P o que me dizem?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Prato preparado por um "grumeti"

Seguindo oas passos da Dona Florinda, eu também fiz um prato que parece ter sido preparado por um verdadeiro " grumeti"

* Professor Jirafales: Por um Gourmet!?

Sim, sim, vamos lá!


Pernil Suíno A LÁ Rôssi (manjaram? Rossi - Rôssi!? É, foi horrível, mas não pensei em nada melhor...)

Pegue 2 ovos e bata-os como se fosse preparar um omelete. Separe.
Pegue o resto daquele pernil suíno que você compra já temperado e que você já assou, mas deixou sobrar e pôs na geladeira e frite por uns 3 minutos na frigideira com óleo.
Assim que a carne estiver frita, jogue o "omelete" por cima.
Para não queimar, vire o "preparado" para dourar a parte que no momento está para cima.
**** Cuidado porque agora que vem a parte principal do prato ****
Ao fazer esta etapa, tome cuidado para QUEBRAR tudo! Isso mesmo! QUEBRE a massa, para que não fique parecendo nem um pouco com uma tentativa frustada de omelete com carne, o que não é, certo??

Após ficar pronto, delicie-se acompanhado de um suco de cajú!

Momento Ana Maria Braga: Huuuuuummmmm!!!!!

... Que eu tô voltando pra casa outra vez!

E a GREVE vai acontecer!!
A partir de segunda, dia 15/09, os professores entrarão em greve, e eu voltarei para a Cidade do Aço!!
Assim sendo, meus posts serão bem mais felizes de lá! Claro, a saudade de alguns vai bater no peito e incomodar, mas nada que a minha terrinha não compense!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Cidade grande = Cultura pequena?

Lembro-me quando cheguei em SG, mais precisamente na faculdade.
Todos me olhavam como O DIFERENTE, por causa do meu estilo rock 'n roll, totalmente contrário à predominância da "cultura funk carioca" que reina por aqui.
Aos poucos a curiosidade dos nativos foi superando o impacto inicial que eu causei e eles vieram falar comigo, e é claro, a maioria perguntava:
- Você gosta de rock? Toca alguma coisa?
A resposta programada era essa:
- Sim. Toco violoncelo.
E para o meu espanto, quase uns 98% das pessoas NÃO SABIAM O QUE ERA UM VIOLONCELO! Imaginavam um violão grande, ou nem isso. Alguns nunca tinham se quer ouvido falar em violoncelo!
Mas também, pra um pessoal que idolatra funk do tipo "Senta, senta, senta, vai sentando, vai sentando..." e num sai disso!
Não que isso seja uma crítica às pessoas que gostam de funk, até pq eu aprendi a gostar quando vim pra cá e vi como as garotas dançam esse trem... tadinhas, tentando imitar a Melancia, a Melão, Maçã... essas mulheres que são frutas apetitosas sabe?
É que as pessoas daqui parecem que vão ficar nisso pra sempre, sem conhecer coisas novas!
Claro, a música deveria ser matéria obrigatória nas escolas, assim como a Educação Física e a Matemática (IECA!). Assim, as pessoas desde novinhas (tão vem sentando!) teriam contato com a música, com instrumentos e principalmente com o prazer de fazer música!
Não é só o esporte que tira as crianças das ruas e das drogas, a música também!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Educação no Supermercado

Quando faço compras aqui em São Gonçalo, em qualquer mercado dessas grandes redes, eu noto uma diferença infinita na educação dos seus funcionários em relação aos funcionários dos Supermercados modestos de Volta Redonda. Na cidade do aço, TODOS os funcionários são educados, sorridentes e parecem que estão trabalhando na quitanda da própria família, sabe?
Em São Gonçalo, os funcionário atendem os clientes de forma mecânica, não tentam agradar e muito menos ter alguma afinidade ou simpatia pelo cliente.
Prestem atenção na diferença.

Compras em algum mercado de Volta Redonda:

Caixa do Mercado: Bom dia!
FR: Bom dia! Tudo bem?
Caixa do Mercado: Tudo e com o senhor? (disso eu não gosto muito, mas são treinados pra falar assim...)
FR: Tudo bem!
- Enquanto passa as compras, o(a) Caixa do Mercado se mantém sorridente e disposto a dar total atenção para algo que eu queira falar. As vezes até comenta sobre algum produto que eu esteja comprando. Ao terminar de passar as compras e ajudar a empacotá-las:
Caixa do Mercado: Mais alguma coisa senhor?
FR: Não, só isso mesmo.
- Eu pago -
Caixa do Mercado: A nota fiscal. Obrigado e um bom dia!
FR: Obrigado, e bom dia pra você também!

Agora uma compra em algum mercado de SG:
- Eu chego no caixa. O funcionário ÀS VEZES diz "Bom dia", mas isso é uma exceção. Vamos pelos mais comuns. Eu olho para a funcionária (geralmente uma moça), ela DESVIA do meu olhar e se concentra diretamente nos produtos. Ela vai passando as compras em SILÊNCIO TOTAL. Ao terminar, ela diz:
Caixa do Mercado: Mais alguma coisa?
FR: Não, obrigado. Só isso mesmo.
- Ela diz o valor total da compra. Eu pago e ainda tenho que empacotar tudo porque esqueci que ela não ajuda. Ela me dá a nota e já parte para atender outro cliente, mesmo que nossas compras se misturem.

E pra mudar um pouco de assunto, ontem eu estava em casa o dia inteiro, e tive a péssima idéia de sair, ver pessoas, movimento, ou seja, peguei meu riocard expresso e parti de ônibus para o Shopping SG.
Cheguei lá, aquele lugar estava LOTADO! E como eu detesto lugares cheios! Me sinto mal, não dá pra andar, todo mundo te atrapalha, você nem respira direito...
Fiz meu ritual sagrado de quando vou ao Shopping: Joguei Street Fighter II! Pelo menos me diverti por alguns minutos. Daí decidi comer uma torta alemã numa banquinha de tortas que tem em frente à entrada do cinema. Quando cheguei, haviam 2 pedaços da torta. Uma moça que estava na minha frente comprou um pedaço. O próximo a ser atendido era eu. Uma atendente gordona estava lavando uma espátula de cortar as tortas. Me olhou com uma cara de ranzinza, parecia que estava furiosa e descontaria sua raiva toda em mim. Assim que terminou, foi para o outro lado da banquinha. NÃO ME ATENDEU!
Havia uma outra moça, magrinha, atendendo a mulher que estava na minha frente.
A gordona ficou lá do outro lado da banquinha, de costas pra mim, até que chegou outro pessoal, e ela os atendeu prontamente.
A magrinha me olhou e disse "Só um minuto que eu já vou te atender tá?"
Fazer o que né? Esperei.
Eis que a gordona vende o último pedaço da torta alemã para o pessoal que ela passou na minha frente. A minha esperança era de que houvesse outra torta alemã para ser partida. Mas não havia.
A moça viu que me sacanearam e esboçou um sorriso sem graça, me oferecendo outras tortas. Eu balancei a cabeça negativamente e fui embora, pensando "Nunca mais como aqui!"
Daí, já estressado com aquele monte de gente e com o ocorrido, cumpri minha missão, fui ao habib´s, comprei uma daquelas caixas cheias de esfihas e voltei pra casa para esperar o jogo da Seleção.
Ou seja, ainda tenho que aprender que nos finais de semana, o shopping não serve pra mim.

domingo, 7 de setembro de 2008

Hoje é Feriado??

Como esquecer este dia em que o Brasil se tornou independente de Portugal com o grito do Ipiranga? Como?? Será possível que este acontecimento não é importante? Será que Dom Pedro I não fez nada de mais? Brasil Colônia, Brasil Império e Brasil República, são todos a mesma coisa?
Alguém aí lembra o dia da proclamação da república de cabeça?
Quando algum feriado destes cai em dia de semana, todos já associam à 1) não trabalhar, 2) churrasco, 3) balada na noite anterior; mas, é feriado de que? Dia de que ou de quem?
Ah, isso ninguém lembra!
Pois é meus amigos, hoje, 07 de setembro de 2008, comemora-se 186 anos de independência do Brasil de Portugal.
E parece que a nossa história está se perdendo com o passar do tempo. As crianças não sabem de datas importantes desde que as escolas pararam de fazê-las decorá-las. Eu também acho chato, mas daqui a algum tempo curto, nem mesmo os adultos saberão as datas que marcaram a nossa história, mas sobre o 11 de setembro de 2001 todo mundo sabe.
Seria por que é mais recente?
Não, não mesmo. Hoje, domingo, o Fantástico não vai fazer nenhuma reportagem sobre as lutas de libertação do Brasil, como as que precederam a nossa independência. Quando muito, o Cid Moreira vai dizer com aquela voz fúnebre de narrados da Bíblia Sagrada "HOJE, DOMINGO, 07 DE SETEMBRO DE 2008, DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, ESTÁ COMEÇANDO O FANTÁSTICO!" E eu estou sendo camarada! Pode ser que AO FINAL do mesmo programa, o Zeca Camargo diga "..E hoje é o dia da independência do Brasil" e terminar o programa.
Em fim, não teremos dado a devida atenção e o devido respeito para com esta data.
Mas dia 11....
Não só o Fantástico, como toda a imprensa brasileira vai estar relembrando o ataque às torres gêmeas do World Trade Center, com imagens, depoimentos dos parentes das vítimas, das equipes de resgate... eu sei que vai passar um filme sobre o que aconteceu dentro do avião.
E filme sobre a nossa independência? Sobre qualquer coisa da nossa história?
Nada... nem lembrando nós estamos... Pare uma criança na rua e pergunte se ela sabe que hoje é feriado...
E aí, como fazer pra mudar essas coisas? Não é simples!
Todos sabem que os brasileiros são mais ou unicamente patriotas durante a Copa do Mundo de Futebol, então, quando a Copa for realizada TODOS OS ANOS e a nossa Seleção vencer TODAS, aí sim, TALVEZ nós consigamos mudar o sentimento de patriotismo, de amor ao Brasil.
Só pra ninguém esquecer, hoje 07 de setembro, é o DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL!

sábado, 6 de setembro de 2008

Volta Redonda na Região dos Lagos

Outro dia, quando minha ilustre mamãe esteve aqui em Saint Gongon, eu fui com ela ao mercado EXTRA, do Shopping SG. Lá, em meio as compras para os dias que ela passaria aqui, veio uma dessas mocinhas bonitinhas e simpáticas, sorridentes e serelepes, oferecendo o tal do Cartão Extra.
A moça até me despertou o interesse, caso estivesse disposta a uma conversa sobre outras coisas, mas como mamãe estava na cola, eu me mostrei firme e difícil, ao descartar a moça logo de cara com a mesma desculpa de quando eu não tô afim de papo
"Não, obrigado. Eu não costumo fazer compras no EXTRA pois não sou daqui, e na minha cidade não tem esse mercado."
A moça tirou o sorriso do rosto na hora, e, acostumada com vários mercados da mesma rede (Sendas, EXTRA, Carrefour), me perguntou, provavelmente imaginando "Onde será que esse cara mora pra não ter o EXTRA?" - "De onde você é?"
Eu respondi "Sou de Volta Redonda, já ouviu falar?"
Perguntei só pra puxar aquele papinho que não iria dar em nada na hora, mas quem sabe no futuro, quando eu voltasse lá. E a moça conseguiu me dizer esta proeza:
- Volta Redonda? Hum, é região dos lagos, né?
Na hora até a minha mãe riu! E eu não me segurei também! Cara, é mais perto eu sair de VR pra minas do que ir para a região dos lagos!
Mas, foi legal, pra saber que a CSN e a Greve Geral de 1988 não são mais estudadas nas escolas...
É meu dever mudar isso, meu e de todos os colegas professores, pois pelo menos o estado onde se vive, devemos ter noção de onde é o que...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vontade de nada...

Sabe aqueles dias que você tem vontade de fazer NADA? Mas NADA MESMO? Nem ver TV, nem ler, nem jogar nada, nem ver ninguém, nem ficar sozinho... nada nada?
Pois é, e geralmente isso vem depois de algum acontecido, e eu não digo que foi a morte do grande Waldick Soriano, não mesmo, foi algo muito mais pessoal.
Nem música tá me fazendo relaxar, e pra isso acontecer, é porque o trem foi sinistro mesmo!
Mas, mesmo assim, enfrentei todas as adversidades, monstros cerebrais, gárgulas imaginários, tempestades turbulentas de neuroses, pensamentos negativos, e heroicamente me dirigi à faculdade para ter minhas aulas sagradas de hoje.
E para provar que estou numa maré de muito azar, defecado de urubú FLAMENGUISTA, em algumas horas encontrei com pessoas que eu não queria ver, e uma delas, por mais de uma vez! E quando eu queria encontrar, não encontrava... ô vidinha!
Muito bem, após a aula, dei aquela passadinha básica e marota no bar da frente, onde estava começando a bagunça, com DJ e tudo mais. Eu pensei em ficar por lá, mas me lembrei que eu ficava lá por um motivo que não existe mais, daí vim pra casa, pensar mais no que eu tenho feito da minha vida.
Eu nunca quis vir pra São Gonçalo, nem mesmo quis ficar no estado do Rio, eu sempre sonhei em ir pra Minas, e pelo jeito tô pagando por não ter conseguido, tô pagando por ter sido um revoltado na escola e não ter estudado o bastante pra conseguir alcançar meus objetivos, e ter que me conformar com o que apareceu.
Triste né? Só pra registrar mesmo, quem sabe daqui a um tempo eu não rebato isso de uma forma positiva?
Pode começar amanhã, quando vou pra um lugar aí, fazer um trabalho de pedologia, pode ser um novo começo!

A cidade grande me assusta... mas vou com meu jeitinho caipira lutando contra os obstáculos!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sana X Maromba

Ainda nessa das diferenças, vou contar-lhes sobre um lugar bem legal que conheci perto de Casimiro de Abreu: Sana!
De Casimiro eu já tinha ouvido falar, quando o time de lá foi em Volta Redonda enfrentar o tri-color de aço pela segundona carioca em 2004, mas o Sana, conheci quando lá cheguei.
É um lugar que poderia ser melhor, mas é muito bom. Montanha, chachoeira, pracinha, estilo hippie sabe? Só de falar sinto muita saudade de Maromba, na vila de Visconde de Mauá, longe daqui, porém bem melhor do que o Sana.
Maromba é mais longe ainda dos centros do que o Sana, que é mais perto da região metropolitana e por tanto vai muito mais pessoas pra lá, já em Maromba, que fica perto de Itatiaia, é muito mais longe de qualquer grande centro, por isso eu acho que é mais limpa e mais tranquila.
Esta é a cachoeira do Véu da Noiva, em Maromba. Um ponto turístico pela sua beleza natural, sua formação e preservação por parte tanto dos moradores locais quanto dos visitantes mais assíduos de lá. Da última vez que fui por aquelas bandas, o movimento estava intenso, já que era um feriado e 7 de setembro.
Lembro-me que fui com o dinheiro EXATO das passagens e do camping. Nem pra comer eu tinha grana, foi um fim de semana de pindaíba e larica total!
Mas nada que assuste um ex-combatente!


No Sana, quando fui pela primeira vez, também passei aperto. Fui com o pessoal da faculdade, e na hora de voltar, que seria na última kombi de domingo a tarde, perdemos a infeliz condução e, sem grana pra pagar mais uma noite de camping, dormimos em frente à igreja, na praça do centro do vilarejo. Lembro que estava aquele frio típico de clima de montanha, então o pessoal arrumou uma cachaça braba que eu me recusei a tomar, e fiquei só nos restos de sanduíches que tínhamos. Ficamos acordados até não agüentar mais. Eu dormi como uma criança no chão duro de cimento, e se não é o povo me acordando cedo, eu perderia a primeira kombi que descia pra Casimiro. Durante a viagem de volta para São Gonçalo, entre baldeações e esperas, eu dormi totalmente tordo dentro das vans, e cheguei em casa faminto. Ataquei um pão duro como se fosse salmão grelhado! Essa foto retrata o início da noite ao relento. E voltei ao Sana em uma outra oportunidade, com uma amiga, e dessa vez as coisas foram diferentes. Comemos e dormimos muito bem nos dias que passamos lá. Mesmo o Camping operando em alta. Desta vez o Sana estava cheio, com aqueles indivíduos que colocam no seu carro um som que vale o dobro do preço do próprio automóvel, e fican pelas ruas obrigando todo mundo a ouvir geralmente os funks do Rio. Ou seja, quem vai lá pra relaxar, como eu, DANÇA! - Cabrito Tevez "Dança? Dança?" - Depois de sermos esfaqueados nos olhos, fomos para um lugar chamado Aldeia Velha, creio que ainda é Casimiro de Abreu, onde havia um evento chamado Aldeia Rock Fest, Rock n' Roll do muuuuito bom, e parecia Woodstock! Bebidas, camping e música, sem falar no que não pode =P
Mas mesmo com tudo isso, ainda prefiro a tranqüila Vila de Maromba, onde realmente me escondo quando não quero ser incomodado!

Minas Gerais x Rio de Janeiro

Nesses mesmos dois anos de cidade grande, tem uma outra coisa que me incomoda muito mais do que a falta de restaurantes de comida mineira, as pessoas da cidade grande!
Lá em Volta Redonda, todos somos parentes de mineiros, não interessa o grau, mas somos e temos total influência dos costumes de lá, principalmente dos mineiros do interior.
Tirando o fato do sotaque, que todo mundo aqui fica me zuando, me imitando e me dizendo que falo de uma forma feia ou errada, uso gírias estranhas nunca dantes usadas pela capital, digo "Sô!" ao final de alguma exclamação, "UAI", em fim, o pior mesmo é saber que o povo da região metropolitana não está acostumado com a tranqüilidade de uma boa e sincera amizade e confiança de estranhos.
Aqui eu já reparei que as pessoas demoram a confiar umas nas outras, enquanto lá em Minas, assim que conhecemos alguém, fazemos questão de que a pessoa vá a nossa casa, almoce com toda nossa família e tratamos como se fosse parte dela. Em Volta Redonda as coisas ainda são assim, claro que com um pouco mais de cuidado com quem você anda, mas aqui na capital, cara, isso não existe! Só depois de meses de convivência que as pessoas começam a te tratar como alguém querido, antes disso, você é um mísero "conhecido" ou "colega", AMIGO? Ah, isso demora!
Claro que há exceções, e não é por coincidência que essas exceções são as pessoas com quem mais ando e me identifico.
E com esse comportamento completamente diferente das pessoas daqui, não é estranho que no amor elas sejam muito mais frias do que de onde venho. Aqui, por ser muito grande, já reparei que a traição é algo normal, e que é difícil do parceiro ou parceira descobrir. É estranho acostumar com isso, pois no interior, se você é visto na rua ao lado de uma amiga, a fofoca rola e a patroa fica sabendo em tempo real!
Mas como diria o Billy do desenho Billy & Mandy "São as diferenças que tornam o nosso mundo tão rico, diverso, maravilhoso!"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Cozinha Mineira na cidade do Rio de Janeiro??

É inacreditável, mas em dois anos de Capital e região metropolitana, nunca encontrei um restaurante de comida mineira por aqui.
Esse último fim de semana eu fui em Volta Redonda, minha terra natal, e por lá, em qualquer esquina existe pelo menos uma feijoada ou uma leitoa assada... ah, que saudades!
Na capital o povo come muita bobeira, salgadinhos, cachorros-quente, pastel de chinês, etc. Esquecem das boas refeições, que sustentam e alimentam. Os mineiros comem muito bem, e eu acho que os gaúchos também (sem piadinhas por favor), pois churrasco é sem dúvida um dos pratos mais saborosos que existe.
Mas esse Rio de Janeiro é muito grande, e eu não conheço quase nada, talvez seja por isso que nunca saí pra comer sem ser alguma massa ou petiscos. São pequenas coisas que me fazem querer ir embora...
Muita gente de Volta Redonda quer vir pra cá, e eu quero voltar. Ou queria...
A Cidade do Aço anda muito violenta, recebendo forasteiros indesejáveis da capital e baixada fluminense. Quando a Polícia Militar fecha o cerco, os bandidos sobem pra Volta Redonda e Barra Mansa, e daí a nossa vida lá fica complicada. Na verdade quero terminar a faculdade e ir pra algum lugar pacato, onde posso andar a pé pra onde quiser sem me preocupar pelas ruas.
O pior sentimento, além da saudade, é o medo constante. O medo em si é bom, pois estimula-nos a encará-lo e vencê-lo, mas o medo constante, esse que temos no dia-a-dia por causa da violência urbana, esse não faz bem pra cabeça, nos deixa pirados, estressados... nos deixa com o comportamento que temos. Somos o resultado da sociedade atual. Se hoje não existe, ou está em extinção, aquele cavalheirismo, a cordialidade, a educação para com os mais velhos, a tolerância; é porque a sociedade de hoje é diferente de outrora (sempre quis colocar isso em uma frase minha! xD)!!
Mas no interior as coisas demoram a chegar, e as pessoas de lá só olham pro lado negativo. Um filme que chega depois de estar meses em cartaz na capital, um produto, um serviço como os de internet rápida, uma peça de teatro, uma boate itinerante, etc. E se esquecem da violência, assaltos, assassinatos, brigas na porta de boate, seqüestros, covardias, tiroteios.
Só quem vive os dois lados, capital e interior, pra poder comparar um com o outro.
Agora, como deve ser morar em São Paulo?