Uma vez, meu ex-professor de geografia do pré-vestibular me disse que, se possível, que eu cursasse a Geografia juntamente com a História. Mas como nos primeiros períodos da faculdade, qualquer caipira que chega na cidade grande só quer saber de festas e de viver como uma pessoa da metrópole, com saideiras, bebedeiras, putarias e etc, eu nem quis saber de outro vestibular.
E com o passar do tempo, vi a necessidade de sair logo desse pulgueiro chamado São Gonçalo, e ainda mais dessa "faixa de Gaza" chamada Rio de Janeiro. Então, um belo dia estava eu aqui na lan house onde a internet cai de 5 em 5 minutos, e entrei no site do CEDERJ, que é o consórcio das universidades do RJ que oferece ensino à distância.
Contra tudo e todos na vida acadêmica, passei a defender essa idéia, e no último dia de inscição, paguei e esperei pela prova, sem estudar 1 minutinho se quer das matérias que sempre foram meu ponto fraco: Química, biologia, física e matemática. Essas matérias as quais impediram meu sonho de ingressar na UFJF nos meus tempos de vestibulando assíduo.
Mas em fim, o dia da prova chegou, fiz o básico e o resultado foi um APROVADO em 27º lugar, de 40 vagas. Agora farei História, juntamente com o finzinho da Geografia, no CEDERJ em Piraí - RJ, onde ao mesmo tempo que farei um curso legal, fugirei dessa vida conturbada e louca da cidade grande, ficando mais perto de casa.
Aliás, piraí é tão tranquilo que quando vou lá, nem dá vontade de voltar pra cá, ou mesmo pra Volta Redonda.
Anda-se a pé tranquilamente, pois tudo é perto e as ruas do centro são tranquilas. É uma cidade das que eu gosto!
Sem contar que, como as tutorias serão aos sábados, dá pra curtir uma seresta em Conservatória após as aulas, ou mesmo uma festa bem interiorana em Santanésia!
Cada vez mais me vejo voltando pra casa.. o negócio é que o dia de ir nunca chega... Ainda me falta 1 ano, no mínimo! =/
segunda-feira, 27 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Sobre a agressão ao Danilo Gentili pelos seguranças do Sarney
Após a tomada do poder pelos militares, a imprensa lutou contra represálias, tortura e morte de seus companheiros, tentando mostrar ao povo brasileiro o que acontecia com o nosso país em "atos secretos", impedidos de serem vinculados devido à censura. Por causa dessa luta contra os governos militares, a imprensa ganhou ali o título de "porta-voz do povo", como meio de comunicação "da massa".
Massa essa, que aprendeu a apoiar a imprensa séria, que denuncia todo tipo de atos ilícitos praticados por criminosos, desde os "pés descalços" até os profissionais de terno e gravata. Após a queda do regime militar, antes de se eternizar como o Professor Tibúrcio, Marcelo Tas incorporou o Repórter Varela, que ainda com cabelo (bem menos do que o personagem do Rá-Tim-Bum), fazia entrevistas com perguntas que deixavam nossos parlamentares na corda bamba.
Tática essa, que seus pupilos do "CQC" da Band, seguem à risca, de modo tão ímpar que o povo, sobre tudo a parte jovem da sociedade, já delegou aos "homens de preto" a missão de serem os seus representantes em Brasília, atrás das respostas que todos nós gostaríamos de obter, e mais ainda, de fazer as perguntas que eles fazem.
Alguns parlamentares já perceberam que o povo fica do lado da imprensa e "concedem gentilmente" preciosos minutos às entrevistas do CQC. Tendo em vista que a imprensa de fato, respresenta o povo, os parlamentares não fazem mais do que a sua obrigação ao receberem bem os repórteres, respondendo a TODAS as perguntas que devem ser encaradas como "prestação de contas" àqueles que os colocaram onde estão.
Há uma semana, o CQC exibiu imagens onde os seguranças do Sr. José Sarney agrediam o repórter Danilo Gentili, com chutes e até jogando-o ao chão. Ao ver essa matéria, senti como se eu, através do Danilo, tivesse sido agredido dentro da minha própria casa que ajudei a construir, a câmara.
Não há absurdo maior do qye esse, e por isso venho pedir a todos, que esse fato, assim como todas as agressões sofridas pelo CQC em Brasília, ou em outras cidades através do "Proteste Já" com o Rafinha Bastos, não sejam esquecidos quando chegar a hora de encarar o horário eleitoral gratuito, as urnas eletrônicas e, principalmente, a "cara limpa e inocente" que esses sujeitos fazem para conseguir ganhar nossos votos.
Vamos prestar mais atenção nos nossos "líderes", pois nós os colocamos lá, e eles trabalham para nós, ou seja, devemos ser respeitados por eles. Ou você pode sair batendo no seu chefe que no dia seguinte seu emprego tá lá??
Massa essa, que aprendeu a apoiar a imprensa séria, que denuncia todo tipo de atos ilícitos praticados por criminosos, desde os "pés descalços" até os profissionais de terno e gravata. Após a queda do regime militar, antes de se eternizar como o Professor Tibúrcio, Marcelo Tas incorporou o Repórter Varela, que ainda com cabelo (bem menos do que o personagem do Rá-Tim-Bum), fazia entrevistas com perguntas que deixavam nossos parlamentares na corda bamba.
Tática essa, que seus pupilos do "CQC" da Band, seguem à risca, de modo tão ímpar que o povo, sobre tudo a parte jovem da sociedade, já delegou aos "homens de preto" a missão de serem os seus representantes em Brasília, atrás das respostas que todos nós gostaríamos de obter, e mais ainda, de fazer as perguntas que eles fazem.
Alguns parlamentares já perceberam que o povo fica do lado da imprensa e "concedem gentilmente" preciosos minutos às entrevistas do CQC. Tendo em vista que a imprensa de fato, respresenta o povo, os parlamentares não fazem mais do que a sua obrigação ao receberem bem os repórteres, respondendo a TODAS as perguntas que devem ser encaradas como "prestação de contas" àqueles que os colocaram onde estão.
Há uma semana, o CQC exibiu imagens onde os seguranças do Sr. José Sarney agrediam o repórter Danilo Gentili, com chutes e até jogando-o ao chão. Ao ver essa matéria, senti como se eu, através do Danilo, tivesse sido agredido dentro da minha própria casa que ajudei a construir, a câmara.
Não há absurdo maior do qye esse, e por isso venho pedir a todos, que esse fato, assim como todas as agressões sofridas pelo CQC em Brasília, ou em outras cidades através do "Proteste Já" com o Rafinha Bastos, não sejam esquecidos quando chegar a hora de encarar o horário eleitoral gratuito, as urnas eletrônicas e, principalmente, a "cara limpa e inocente" que esses sujeitos fazem para conseguir ganhar nossos votos.
Vamos prestar mais atenção nos nossos "líderes", pois nós os colocamos lá, e eles trabalham para nós, ou seja, devemos ser respeitados por eles. Ou você pode sair batendo no seu chefe que no dia seguinte seu emprego tá lá??
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Será que dá?
Pois é, nesse 6º período da faculdade, coloquei na minha cabeça que
preciso me formar logo, nos exatos 8 períodos mínimos do curso. Por
isso decidi priorizar minha formação acadêmica e acabei "sumindo" um
pouco da internet. Nem blog, nem orkut, nem msn ou adjacentes.
Daí me perguntam: -Quer se formar logo pra começar a trabalhar?E eu respondo: - Claro, que NÃO!! É pra fugir desse lugar maldito,
cheio de concreto e de gente estressada e mal educada.
Neste último final de semana eu fui pra casa, e posteriormente pro
sítio. A vontade de ficar por lá era tanta que eu fui pegar a estrada
de volta pra casa do capiroto às 15:30, sabendo o que iria encontrar na
Av. Ziquizira (Montes, W. 2009). Um puta engarrafamento vários metros
antes da subida da ponte, em sua direção. Demorei cerca de 1 hora pra
subir, atravessar e descer a ponte Rio-Niterói em direção a
Infernoçalo, e na BR que de 4 pistas funila para 2, demorei mais uns 30
minutos pra passar por uns 200 metros de pista. Depois até que andou e
cheguei pouca coisa atrasado na aula.
Durante vários minutos, por que não dizer que perdi 1H30m dentro do
carro parado sem ar condicionado, com os vidros fechados, sem coragem
de abrí-los para tomar um ar, pois poderia ficar sem carteira,
celular... coisas "normais" da cidade grande. Fiquei lembrando do
sítio, onde horas antes eu estava, pisando em uma graminha verdinha,
ainda molhada do orvalho da noite, o sol refletindo no açude, o gado no
pasto, os cães correndo em volta de mim brincando, a água pura das
minas jorrando nos tanques e nas caixas d'água, as flores em volta da
casa, o ar puro, o céu limpo, colhi limão no pé totalmente orgânico...
Ai, que saudade!!
preciso me formar logo, nos exatos 8 períodos mínimos do curso. Por
isso decidi priorizar minha formação acadêmica e acabei "sumindo" um
pouco da internet. Nem blog, nem orkut, nem msn ou adjacentes.
Daí me perguntam: -Quer se formar logo pra começar a trabalhar?E eu respondo: - Claro, que NÃO!! É pra fugir desse lugar maldito,
cheio de concreto e de gente estressada e mal educada.
Neste último final de semana eu fui pra casa, e posteriormente pro
sítio. A vontade de ficar por lá era tanta que eu fui pegar a estrada
de volta pra casa do capiroto às 15:30, sabendo o que iria encontrar na
Av. Ziquizira (Montes, W. 2009). Um puta engarrafamento vários metros
antes da subida da ponte, em sua direção. Demorei cerca de 1 hora pra
subir, atravessar e descer a ponte Rio-Niterói em direção a
Infernoçalo, e na BR que de 4 pistas funila para 2, demorei mais uns 30
minutos pra passar por uns 200 metros de pista. Depois até que andou e
cheguei pouca coisa atrasado na aula.
Durante vários minutos, por que não dizer que perdi 1H30m dentro do
carro parado sem ar condicionado, com os vidros fechados, sem coragem
de abrí-los para tomar um ar, pois poderia ficar sem carteira,
celular... coisas "normais" da cidade grande. Fiquei lembrando do
sítio, onde horas antes eu estava, pisando em uma graminha verdinha,
ainda molhada do orvalho da noite, o sol refletindo no açude, o gado no
pasto, os cães correndo em volta de mim brincando, a água pura das
minas jorrando nos tanques e nas caixas d'água, as flores em volta da
casa, o ar puro, o céu limpo, colhi limão no pé totalmente orgânico...
Ai, que saudade!!
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